Depois do evento do ano passado, a primeira vez que esta romaria se realizou desde 1911, repetiu-se este domingo a romaria do Amaro Navegante, a romaria galega em Lisboa.
Organizada pelo movimento Aú, esta romaria, para além da música, comes e bebes e uma visita à capela de Santo Amaro, contou ainda com as palavras do arqueólogo Xurxo Ayán, que falou da religiosidade galega e do que a arqueologia nos tem revelado sobre o Santo Amaro e outros santos aos quais os galegos são tradicionalmente devotos.
Interveio também Raquel Miragaia que falou de algumas tradições galegas, como a ligação aos mortos, o que convoca a Galiza como uma terra de fronteira espiritual.
Por fim interveio Maria DoVigo, que na sua intervenção recordou os galegos como emigrantes, e a busca de um propósito baseado na procura das ilhas mas difíceis de encontrar, as interiores, e que com base no coração – num tempo de tecnologia e determinismo -, se possa também olhar aos novos “galegos” emigrantes que nos novos tempos chegam à cidade.