Foto do autor entrevistado José Ramom Pichel com um cão pela trela

José Ramom Pichel: “Em Portugal sem a Lei Paz-Andrade, qualquer português/a pode ver televisão galega e na Galiza com a Lei Paz-Andrade, nenhum galego/a pode ver as televisões portuguesas”

José Ramom Pichel | PGL A Lei nº 1/2014, do 24 de março, para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia, conhecida popularmente como Lei Valentim Paz-Andrade, foi aprovada por unanimidade no Parlamento da Galiza há agora uma década. Falamos com um dos promotores da Iniciativa Legislativa Popular que levou este texto a Lei, José Ramom Pichel, para avaliar o percurso dos primeiros dez anos desta. Neste ano completárom-se 10 anos da aprovaçom da Lei Paz Andrade, qual é a tua avaliaçom sobre a sua aplicaçom durante esta década de vigência? Se falarmos do ambiente criado por …

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“A primeira vez que os galegos vieram em força foi a seguir ao terremoto de 1755. Ajudaram a reconstruir Lisboa”

(…) Galego e com “muito orgulho”, Miguel sabe que, apesar de tudo, foi um emigrante bem diferente daqueles que ao longo dos séculos vieram desse recanto do noroeste de Espanha para Portugal e sobretudo para Lisboa. E a experiência que teve como presidente da Xuventude de Galicia, fundada em 1908 (“a instituição de origem espanhola mais antiga que existe em Lisboa”) fê-lo conhecer bem esse fenómeno migratório: “os galegos emigraram para Lisboa muito mais do que para Madrid. Aliás, a primeira vez que vieram com força foi a seguir ao terremoto de 1755 e tiveram um papel fortíssimo na reconstrução …

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Foto autor entrevistado

Luís Fontenla : “No caso de existir hoje o MDL acho que estaria a fazer o trabalho que a AGAL faz”

Luís F. Figueiroa | a.gal | Luis Fontenla Figueiroa nasceu num berço de galego internacional e foi ativista em muitos coletivos, entre eles o MDL. Mora na rural e tem esperanças para ele. É pai e adora o projeto Semente. O seu programa linguístico para 2040 é ambicioso, mas talvez o único possível. Sempre perguntamos os novos sócios polo momento em que tomaram contacto com a estratégia internacional. Ora, no teu caso nem é fácil responder essa pergunta. Pois, na nossa casa havia muita normalidade a respeito do português. Tive a fortuna de aprender a ler com os livros do …

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